Platelmintes
Platyhelminthes, também chamados por platelmintes, platelmintas, platelmintos Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo (do grego, platy, "achatado" e helminth-, "verme"). O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Os platelmintes, que compreendem em torno de 15 a 20 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Espécies em forma de parasitas e livres no meio ambiente. Eles podem Medir desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintes possuem tubo digestório incompleto, portanto, têm apenas uma abertura, a boca, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; ou seja, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Sistema nervoso
Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.
Sistema excretor
O sistema excretor é composto por uma cadeia de tubos, os quais levam todos os resíduos corporais internos para que ocorra a filtração destes nos nephridioporos. Após isso os resíduos são direcionados para os tubos excretores que os liberam para fora do corpo.Os platelmintos secretam amônia.
Sistema respiratório
A troca gasosa dos platelmintos é feita pela pele. Eles conseguem sobreviver tanto em ambientes anaeróbios (sem oxigênio) quanto em ambientes aeróbios (com oxigênio). Em ambientes anaeróbios, eles produzem produtos finais como os ácidos graxos e lactato.
Sistema circulatório
Os platelmintos não têm sistema circulatório. Os nutrientes são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo, levando dessa forma os nutrientes necessários para a sobrevivência.
Sistema reprodutor
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A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada. Na reprodução sexuada, quando há troca de material genético, após a fecundação, a fêmea deposita seus ovos no intestino do animal hospedeiro (nesse caso os ovos saem nas fezes) ou no meio ambiente, e com o primeiro contato com um ambiente livre os ovos eclodem.
Sistema digestivo
Partindo desde a alimentação herbívora à carnívora, os platelmintos possuem diversos tipos de alimentação. No caso dos vermes a alimentação ocorre de acordo com a parte do corpo do hospedeiro que estão. Os animais de vida livre se alimentam de pequenos organismos e vermes de pequeno porte.
As duas principais estruturas do sistema digestório são o sistema com uma boca e faringe que ligam diretamente ao intestino e o sistema com uma boca, faringe muscular e um pequeno esôfago, o qual é ligado ao ceco que contém células enzimáticas para ajudarem na absorção.
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Principais doenças provocadas por platelmintos:
- Taenia Solium provoca no ser humano a teníase e a cisticercose.
- Esquistossomo provoca a esquistossomose.
- Tremátodes provocam doenças no sangue e no fígado.
Os platelmintos são animais dotados de órgãos definidos. Possuem o mesoderma, uma terceira camada de tecidos localizada entre a epiderme e o revestimento interno do intestino. O mesoderma dá origem a órgãos e sistemas diferenciados, como os músculos, o sistema reprodutor e o sistema excretor. Possuem cavidade digestiva dotada de apenas uma abertura – a boca, que serve tanto para a entrada de alimento como para a eliminação de materiais não digeridos. Trata-se de um sistema digestivo incompleto. Entre os platelmintos encontram-se padrões de reprodução assexuada e sexuada. Além dos platelmintos, estes tipos de vermes, estão distribuídos ainda entre os anelídeos e os nematelmintos.
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